Hoje enquanto organizava os meus arquivos pessoais encontrei os meus velhos cadernos. Senti à partida algumas lembranças instantaneamente. Fui abrindo e folheando páginas ao acaso e por momentos retrocedi no tempo. De novo mergulhei num oceano de vivências que em mim viveram outrora aprisionadas, onde eclodiam sentimentos que sofridamente fui consagrando em letras. De novo deixei-me guiar pela batida, pelo ritmo, pelo tango. Senti bater em mim a alma dos poetas e fui escutando a voz trémula que ainda ecoa profundamente no mais íntimo do meu ser. Por momentos, por breves momentos voltei a sentir.
Fechei o caderno, não fiquei nem feliz, nem triste e apesar dos meus receios, apenas...
...apenas uma lágrima.
3 comentários:
Adorei...nao pares nunca...um beijo
O vento sussurrou-me estas palavras e limitei-me a seguir o seu perfume!Trouxe me cá, a este seu mundo encantado azul da cor do Mar!
- Permiteis-me caro senhor que nele mergulhe? Prometo ser discreta...! ;)
Bem haja!
C.S.
este tocou me deveras, fezme chorar. senti cada paavra que voce tera escrito.
parabens.
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